Este ano o arraial da Bordallo Pinheiro "soltou amarras" e foi a bordo do Barco "Évora", no rio
Tejo, que ficámos a conhecer o cardume com 28 novas sardinhas.
Parecem mesmo reais, mas trata-se da “Puxa Brasa”, a sardinha de edição limitada deste ano, da autoria do escultor Isaque Pinheiro. Uma edição numerada e limitada a 172 exemplares (os anos que Raphael Bordallo Pinheiro faria se fosse vivo).
Depois de um Mundial que não resultou como esperávamos, e a pensar nos fãs de futebol, surge a “Sardinha Gooolo!” que pede para que o próximo seja “sem espinhas”, à qual se juntam nesse campeonato as sardinhas “vermelha”, “azul” e “verde”, da autoria de André Letria.
Lisboa é ainda mais bonita vista do Tejo!
A nova colecção destaca ainda a imortal história de amor entre o Infante D. Pedro e D. Inês de Castro, homenageada pelo traço da conceituada ilustradora francesa Rebecca Dautremer. Pedro e Inês renascem, apaixonados, em duas sardinhas icónicas, que podem ser compradas em conjunto, ou em separado. Entre as novidades surgem ainda dois novos modelos em parceria com o World Press Cartoon. “Mediterrânica”, de Silvano Mello (em baixo à direita), uma sardinha que vive num mar de águas calmas, mas de margens agitadas, entre a vida e a morte, sendo uma homenagem aos migrantes que atravessam mares fugindo da guerra e da pobreza à procura de uma vida melhor.
“O Lobo Morreu” de Andreia Pechia, é a outra sardinha em parceria com o World Press Cartoon. Mostra que a vida deve ser vivida como um conto de fadas, mas que ainda é preciso coragem e inspiração por parte de todas as mulheres que diariamente enfrentam e contestam abusos e assédios. Essas vitórias materializam-se na personagem “Capuchinho Vermelho”, representada na sua sardinha, que caminha confiante, sem medos, depois de conquistar e arrasar o seu maior inimigo e todos os “lobos maus” que lhe apareçam pela frente. A "Casa Portuguesa" apresenta o inconfundível menino da lágrima que marcou uma geração. Quem ainda se lembra?
“Madonna Alfacinha" é uma caricatura à cantora e rainha da pop, da qual sou fã desde sempre. Uma clara alusão à sua nova vida em Lisboa, surgindo a comer um pastel de nata.
O chef Chakall, que já foi um dos entrevistados do blog, concebeu a “Chakallina, a Sardina Tugatina”, que evoca um ritual com 3000 anos, celebrado ainda hoje em vários países da América Central, que honra a vida e a memória dos antepassados.
Perfect sunset
Também ficaram com vontade de "embarcar" nesta colecção?
São as únicas sardinhas de que gosto!!! As de verdade, nem o cheiro, lol!
ResponderEliminarDeve ter sido super divertido e as fotos estão girissimas!
Beijinho
Carla
Obrigada querida, foi um passeio muito divertido! Eu sou completamente fã destas sardinhas e já tenho uma boa colecção. Estou a pensar fazer uma parede só com elas cá em casa ;) Quanto às verdadeiras também adoro mas não é em todo o lado e têm de ser bem assadas, é esse o segredo.
EliminarUm grande beijinho :)