Mississipi, década de 60. Os
Estados Unidos apesar de toda a exaltação democrática mantinham-se como uma
nação dividida entre o Sul preconceituoso, onde imperava a segregação racial, e
um Norte onde se faziam ouvir as vozes de JFK (John Fitzgerald Kennedy) e
Marthin Luther King em defesa de uma América unida, justa, em torno da
protecção dos mais elementares direitos humanos.
Skeeter (Emma Stone), regressada
da Faculdade e imbuída do sonho de ser escritora decide fazer valer-se do seu
talento e aspirações e parte para a escrita de um livro que denuncia através
dos depoimentos reais de mulheres negras, empregadas, amas e governantas (o único trabalho ao qual podiam aspirar), as verdadeiras
atrocidades e humilhações que sofriam.
Mulheres que criavam os filhos dos brancos, que regra geral os amavam mais que as próprias mães, que eram proibidas de usar as mesmas casas de banho que os seus patrões, pois segundo eles eram portadoras de estranhas doenças, mulheres que cuidavam do lar de forma imaculada mas eram tratadas como seres inferiores devido ao tom de pele.
Um elenco de luxo encabeçado
por Viola Davis (Aibileen) e com os iguais notáveis desempenhos de Octavia Spencer
(Minny Jackson) e de uma irreconhecível Jessica Chastain (Celia Foote; façam o
paralelismo com “A Árvore da Vida”), dá-nos a conhecer uma forte história sobre
o quase regime de apartheid que ainda se vivia no Sul dos EUA e a coragem destas
mulheres que unidas procuraram a mudança.
Com argumento e realização de
Tate Taylor, baseado no best-seller mundial escrito, em 2009, por Kathryn Stockett, “As Serviçais” é um filme sério, dramático mas que ainda assim nos
consegue arrancar por diversas vezes um sorriso e uma boa gargalhada.
Imperdível!
“The War Horse”
“O Cavalo de Guerra” é acima de
tudo aquilo que poderíamos definir como “um filme bonito”. Uma grande produção,
bons actores, excelente fotografia e banda sonora (a cargo do galardoado John
Williams) e um filme que nos comove.
O filme que tem como pano de fundo
uma Europa em plena 1ªGuerra Mundial mostra-nos ao mesmo tempo que num tempo de
terror e crueldade é possível esperar e observar os mais ternos e genuínos laços
de humanidade, solidariedade, amizade, perseverança e esperança.
Spielberg apresenta-nos um filme
sólido, agradável mas sem os pergaminhos que o tornem num grande épico, numa
obra-prima.
Ameii os dois, diferentes mas ambos com historias qe prendem do inicio ao fim.
ResponderEliminarXoXo Fashion Hunter
http://miwardrobeistuwardrobe.blogspot.com/