À medida que a grande noite dos Óscares
se aproxima não posso deixar de ver os filmes nomeados a que ainda não assisti
para vibrar ou desiludir-me com as escolhas da Academia no grande evento
marcado para a noite de 26 de Fevereiro no Kodak Theatre. Hoje foi dia de sessão dupla, primeiro a “Dama de
Ferro” depois "Os Descendentes”.
“A Dama de Ferro” é um filme
feito à medida para o terceiro e tão merecido Óscar de Meryl Streep, muito provavelmente
a “Grande Actriz” da actualidade. Mais do que pela história o filme marca-nos
pelo seu arrebatador e irrepreensível desempenho.
Quanto ao filme em si, sem dúvida
que merece uma ida ao cinema, não sendo contudo um filme que nos preencha por completo.
A obra é feita numa sequência de flashbacks que nos mostram o percurso de
uma jovem e determinada filha de um merceeiro que se tornou a primeira-ministra
da Grã-Bretanha até à frágil idosa dos dias de hoje que padece de demência.
Sem procurar pronunciar-se sobre
a justeza e validade das políticas tomadas por Margaret Tatcher, o filme
transporta-nos por alguns dos principais momentos que marcaram o mundo
ocidental no final do séc. XX - O choque petrolífero dos anos 70, a Guerra das
Malvinas, a Queda do Muro de Berlim – e as duras políticas de austeridades
tomadas por Tatcher, fiel seguidora do capitalismo e do livre funcionamento do
mercado.
Quer se queira, quer não,
Margaret Tatcher, “A Dama de Ferro”, é uma figura incontornável na História da
Humanidade e Meryl Streep faz jus a essa dimensão no fantástico retrato que
reproduz (que já lhe valeu o Golden Globe e o Bafta de melhor actriz).
"Os Descendentes", hmmm … que dizer! Bem um
filme que podemos ver confortavelmente em casa num tranquilo serão de domingo à
tarde.
Depois de estar nomeado para os Óscares pelo filme “Nas Nuvens” no ano passado, George Clooney
vê-se novamente na corrida com mais um filme mediano que nos mostra claramente
que Clooney encarna na perfeição o homem de meia-idade com uma crise
existencial mas que poderá não ter muito mais do que isso para nos mostrar (prefiro vê-lo nos anúncios da Nexpresso com o seu ar charmoso).
Vencedor de um Golden Globe, seria com surpresa e desilusão que o veria
premiado com o Óscar de melhor actor.
Já viram? Qual a vossa opinião sobre estes dois filmes?
Minha Linda, ainda não tive a oportunidade de ver nenhum deles mas obrigada pois por este bocadinho abris-te-me a curiosidade =) Principalmente no segundo que nos é mais fácil colocar-mos ou perceber-mos mais ou menos o que a personagem do George Clooney ou as filhas poderam sentir. O primeiro bem, esse fez-me arrepiar...a Meryl Streep é umas das minhas atrizes preferidas, até agora não houve papel ou desafio que ela não supera-se. Não conheço a história nem a Mulher em si mas só deste bocado, fiquei com bastante vontade de ver (apesar de não ser do tipo de filmes que mais goste, pois sou mais de terror, ação e suspance, apesar de ver de tudo um pouco)
ResponderEliminarBeijoka e Boa noite =)*