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22 de janeiro de 2018

Get Out


Get Out é um dos melhores thrillers psicológicos que vi nos últimos tempos com um pouco de terror à mistura. Como não sou apreciadora deste último género tive algum receio de o ver, mas garanto-vos que vale bem a pena! Uma sátira à era de Donald Trump em que infelizmente o tema do racismo continua na ordem do dia. 


A história centra-se em torno de um casal inter-racial formado por Chris Washington (Daniel Kaluuya) e Rose Armitage (Allison Williams). O jovem negro e a rapariga branca que parecem fazer um casal perfeito vão de visita à casa dos pais dela, onde começam a surgir as primeiras incoerências e mistérios...Apesar da primeira impressão em que nos parece que os pais estranham o facto de o rapaz ser negro, fazem várias alusões em que referem que não são nada racistas e que se pudessem votariam em Obama pela terceira vez. 


Na casa respira-se um clima muito estranho, adensado pelo comportamento dos pais e do irmão de Rose, Jeremy Armitage, um personagem sinistro, interpretado por Caleb Landry Jones, bem como pelo facto dos empregados serem todos negros e bastante reprimidos. Rose também se incomoda com a situação, mas o casal acaba por ficar para a festa que irá decorrer durante o fim de semana. 


O pai Jeremy Armitage (Bradley Whitford) é neurocirurgião e a mãe Missy Armitage (Catherine Keener) psicóloga que realiza sessões de hipnotismo, e aqui começam alguns dos momentos mais arrepiantes e sobrenaturais entre a mãe de Rose e o namorado Chris.


Durante a festa percebemos que definitivamente algo de muito errado se passa naquela casa, vivendo-se momentos de grande tensão e dúvidas sobre se a namorada Rose estará a par desta situação. 


Destaque ainda para os momentos de humor protagonizados pelo melhor amigo de Chris, Rod Williams, interpretado por Lil Rel Howery. Este filme coloca ainda a questão da imortalidade. Não vos posso contar mais mas recomendo-vos que vejam, até porque acredito que será um forte candidato aos Óscares. 

O filme é escrito pelo comediante Jordan Peele, que refere que inevitavelmente dependendo da cor da pele as pessoas irão experienciar este filme de forma diferente. O que é certo é que é impossível ficarmos indiferentes!


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