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14 de abril de 2015

Diogo Piçarra | Na Primeira Pessoa


Diogo Piçarra viu a sua vida mudar ao vencer o programa Ídolos mas foi a sua garra e determinação que o tornaram num verdadeiro fenómeno. Tive oportunidade de estar com o Diogo no Parque de skates de Monsanto, onde fiquei a conhecer melhor este rapaz genuíno e talentoso que apesar do sucesso alcançado transmite uma aura de maturidade e humildade. Sem dúvida um exemplo a seguir!


Diogo o que mudou na tua vida desde que venceste o programa Ídolos?


Muita coisa aconteceu na minha vida após o programa e a única razão que encontro para tudo isso é o simples facto de um dia ter decidido entrar naquela sala de castings. Nada teria sido igual...Não teria ido estudar para Londres, não escreveria as músicas que escrevi, pois as experiências eram outras, e, para além disso tudo, muito provavelmente não teria sequer gravado um disco com o carimbo de uma editora.


Também tens um ídolo? Quem é a tua maior fonte de inspiração?

Eu tenho muitas influências musicais, no entanto, os poucos ídolos que tenho vêm de casa. O meu pai, a minha mãe e o meu irmão são a únicas pessoas que posso considerar como modelo de vida.


Acabaste de lançar o teu álbum “Espelho” a que se deve a escolha do nome? Como está a ser o feedback dos fãs?

O nome foi escolhido em conjunto com o meu irmão André, e depois de muitas tentativas de capas e de títulos, creio que a música "Falso Espelho" nos deu uma pequena ajuda do que poderia vir a ser o nome que melhor reflectisse todo este esforço e trabalho. "Espelho" é isso mesmo, sou eu, o meu reflexo e pelo feedback positivo que todos os dias observo vejo que também consegue ser o reflexo de muita gente.


O vídeo do teu single Tu e Eu superou 1 milhão de visualizações. Qual consideras ser o motivo de tanto sucesso?

O meu sucesso não seria possível sem as centenas de partilhas de pessoas a quem a música tocou. Por outro lado creio que aqui, uma vez mais, a simplicidade venceu. Uma música directa, minimal e simples no final de contas, é aquela que vai sempre, mais facilmente, directamente ao coração.


Como te sentiste quando o próprio John Legend partilhou a tua cover de All of Me?

Foi algo que para sempre guardarei na memória. Tudo em relação a esse cover foi inesperado, desde a partilha acidental do vídeo no Youtube até uma semana depois ter visto um tweet do próprio autor a incentivar as pessoas a publicarem o seu cover da "All Of Me" e eu, sem pensar, acabar por fazê-lo. 10 minutos depois tinha a minha versão a ser partilhada pelo próprio para o Mundo inteiro, e após, esse acontecimento, ainda fiz algumas vezes 'Refresh' na página para confirmar se não era alguma brincadeira de mau gosto.


Achas que o Youtube e as redes sociais foram preponderantes para a afirmação da tua carreira?

As redes sociais foram, sem dúvida, o meu alicerce. Sem estas novas ferramentas de marketing e promoção não conseguiria ter mantido o meu lugar na música e na memória das pessoas.


Ao contrário de outras artistas fazes questão que os teus temas sejam em português, por algum motivo? Pensas ainda vir a compor em Inglês?

Não posso dizer que faço questão, apenas de que é o mais natural para mim. Desde o primeiro momento em que aprendi a tocar guitarra, as primeiras músicas que me surgiram foram em português. Mas recordo-me de escrever em inglês no início, no entanto, parecia não me estar a expressar na totalidade. Contudo, com certeza que no futuro próximo mostre alguns temas que tenho escritos em inglês mas nunca tentativa de conseguir comunicar com fãs estrangeiros.


Como foi a tua experiência de viver em Inglaterra e de que forma influenciou o teu trabalho?

Os 6 meses passados em Londres foram das melhores experiências na minha vida e posso dizer que sou uma pessoa e músico diferente graças a tudo o que aprendi e absorvi em Londres. Todas as bandas que descobri, novas abordagens, pessoas e culturas distintas fizeram de mim o que sou hoje.

Com quem gostavas de ter oportunidade de fazer um dueto?

Adorava poder partilhar o palco com alguém como o Ed Sheeran, é um dos meu artistas e compositores preferidos da actualidade.


Tens algum ritual ou superstição antes de entrar em palco?

O meu único ritual é ter uns quantos minutos em silêncio e sem distracções. Preciso de começar a visualizar o concerto, as letras, os acordes, e estes minutos são fundamentais para me concentrar e me mentalizar de que a próxima hora é a mais importante da minha e da vida de quem veio assistir.




Quais sãos os teus maiores sonhos?

O meu maior desejo é ser reconhecido em Portugal como artista e compositor que sempre quis ser ou até mesmo internacionalmente.


O teu tema Volta tem um significado muito especial para mim. Por que motivo escreveste esta canção?

A música "Volta" também tem um significado muito forte para mim, pois surgiu após ter perdido uma amiga minha e, desesperadamente, a minha única reacção foi ir procurá-la no Facebook, encontrei algumas mensagens dela perdidas no meio de outras tantas e as únicas palavras que me vinham à cabeça era "Volta". Para poder agradecer os seus "parabéns", responder aos seus "Como está tudo a correr?" mas tal nunca mais será possível.


Para além do skate quais são os teus outros hobbies?

Gosto imenso de correr, passear, ler e ouvir nova música. Sempre que posso vou a lojas vintage e tentar descobrir novos sítios, restaurantes e espaços.


Obrigada Diogo :)


Créditos Fotográficos Rute Obadia Fotografia


Look

Kimono Global Fashion by Marta | Jumpsuit Mango | Ténis Keep (vegan shoes) | Colar camélia Breakfast@Tiffany's by Sofia Tregeira


Make-up Ana Bimbarra Benefit Boutique

Hair by Tita Martins for Anton Beill Hairdressing

1 comentário:

  1. Mais uma brilhante entrevista, desta vez com uma das vozes sensação do momento! Parabéns aos 3!

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